quarta-feira, 25 de julho de 2007

Uma Banda Querida!


Os boatos mais recentes à cerca de shows internacionais no Brasil, ainda para este ano, dão conta de possíveis apresentações do The Cure. De acordo com o boca a boca, a banda voltaria a tocar em palcos brasileiros em novembro, incluindo show em Porto Alegre.
Ao que tudo indica, não passam de boatos. O que é uma pena, pois um showzinho do The Cure vem bem à calhar. mataria a saudade dos nostálgicos de plantão, que acompanham a banda desde seu nício na década de 80, além de fazer a alegria dos fãs mais recentes, que ainda não tiveram oportunidade de conferir o maquiado Robert Smith e sua trupe ao vivo.


Com 31 anos de existência, o Cure é uma das poucas bandas de uma safra oitentista que, atravessando gerações, sobrevive até hoje. Com tanto tempo de estrada, inevitavelmente, a banda passou por várias fases, idas e vindas.
Consagrou-se com as características básicas que predominaram parte da música feita em 1980: obscuridade, letras depressivas e visual soturno. Aspectos que deram origem ao estilo dark.


Após três discos carregados de melancolia, Mr. Smith cansou da escuridão e resolveu alegrar um pouco a história. Tal decisão originou canções como Friday I'm in Love e In Between Days.
Mas o The Cure encontrou o ponto certo mesmo, quando mesclou sua época dark com a fase mais alegrinha. Resultado: chegou no que se pode chamar de "depressão otimista". Pois uniu letras depressivas à doces e alegres melodias. Aliás, o mais encantador na música do The Cure, são as melodias, que por vezes ganham um tom quase infantil, tal a sutileza dos acordes. Este aspecto faz com que a tristeza expressada nas letras, quase passe desapercebida.


São essas e outras, que fazem com que o The Cure seja uma das bandas mais queridas entre as surgidas nos extintos anos 80. Tá aí uma boa definição para o The Cure: uma banda querida!
Aí vai a tradução da minha preferida, Just Like Heaven (Parecida Com O Céu).
"Me mostre como você faz esta mágica
Aquela que me faz gritar" ela disse
A única que me faz sorrir" ela disse
E atirou braços em volta de meu pescoço
Me mostre como você faz e eu prometo a você
Eu prometo que fugirei com você"
Eu fugirei com você"
Girando no desmaio
Eu beijei seu rosto e beijei sua cabeça
E sonhei com caminhos diferentes que passei
Para fazer você brilhar
"Por que você está tão longe?" ela disse
"Por que você nunca sabe que estou
Apaixonado por você?
Que estou apaixonado por você?
Você
Suave e única
Você
Perdida e sozinha
Você
Estranha como anjos
Dançando nos oceanos mais profundos
Torcendo na água
Você é apenas um sonho...
Na luz do dia fiquei em forma
Eu devo ter adormecido por dias
E movi meus lábios para respirar seu nome
Eu abri meus olhos
E me encontrei sozinho
Sozinho
Sozinho a atormentar o mar
Que roubou a única menina que amei
E afogou seu interior dentro de mim
Suave e única
Você
Perdida e sozinha
Você
Parecida com o céu

segunda-feira, 23 de julho de 2007

She Wants Revenge



Apesar de não ser muito chegada em música eletrônica, faz algum tempo que o rock eletrônico do She Wants Revenge têm feito minha cabeça. A dupla de Djs de Los Angeles, lançou seu primeiro álbum, intitulado She Wants Revenge, no ano passado.
Além de uma batida grave e contagiante, que lembra alguns sons dos anos 80, os caras são muito bons nas letras.

Segue a tradução da minha preferida, Tear you Appart.

Eu tenho um grande plano, um pensamento, talvez
esteja certo
Num lugar certo e numa hora certa, talvez esta noite
Num sussurro ou aperto de mão, mandar um sinal
Quero te pegar e beijar forte, espere, não importa
Tarde da noite, em um momento, lembrado de enlouquecê-la
O melhor amigo dela está notando, talvez não notou
Mas a falha vira terror e a atração em gostar
Quando ela foi em sua direção, ele congelou, acredite é o pavor
É engraçadinho de uma certa forma, até que você não consiga falar
Você sai para fumar um cigarro, seus joelhos amolecem
O jeito é dar somente um sinal e um aceno casual
Fortemente obcecado pelos próximos dois dias
É somente uma atração
É como gostar de todas as outras, isso vai passar
Ou talvez isso seja perigoso e você nem sabe
Você reza para que tudo vá embora mas continua a crescer
Eu quero segurá-la perto
Pele apertada contra mim
Continue deitada, e feche seus olhos, garota
Tão amável, me sinto tão bem
Eu quero segurá-la perto
Seios macios, o coração batendo
E eu sussurro em seu ouvido
Eu quero te despedaçar
Então ele foi e contou a ela, pensando talvez fosse passar
E eles conversaram e olharam muito longe, de acordo com a dança
A mão dela roçou contra a dele, e a deixou lá
Contou a ele como ela se sentia e então eles travaram em um olhar
Eles deram um passo atrás, pensaram sobre isso, o que poderiam fazer
Porque sempre há repercussões quando se namora na escola
Mas seu lábios se encontraram, e as vergonhas começaram a passar
Será que isso é apenas por uma noite ou isso pode durar?
Do mesmo jeito que ele a queria isso era ruim
Ele queria fazer coisas com ela, e isso o deixava louco
Agora uma pequena atração se tornou gostar
E agora ele quer agarrá-la pelos cabelos e dizer:
Eu quero segurá-la perto
Pele apertada contra mim
Continue deitada, e feche seus olhos, garota
Tão amável, me sinto tão bem
Eu quero segurá-la perto
Seios macios, o coração batendo
E eu sussurro em seu ouvido
Eu quero te despedaçar

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Uma Missão Digna de Episódio do Chaves







Quinta-feira, 5 de julho. Por mais contraditório que soe, noite quente de inverno. Final de semestre. Poucos alunos circulando pelo IPA. Exame suplementar de EAD. Coisas normais que só acontecem comigo, pensei. Para minha surpresa, não era só comigo. O local da prova, Auditório Oscar Machado, encontrava-se lotado. Mais do que nos dias de palestras acadêmicas interessantíssimas, como a sobre comunicação organizacional, por exemplo.

Prova feita, longa espera até às 23h, horário de saída da van. Depois de umas risadas no laboratório de informática, por que não aproveitar o pouco movimento da praça de alimentação. Sim, a praça de alimentação do IPA estava quase vazia, fato raro.

Após muita insistência de “vamos ver os mortos” (entenda-se, corpos dissecados para estudo), os três jovens e desocupados estudantes (entenda-se eu, o Klaus e a Jamile) dirigem-se até o prédio G, onde se localizam os laboratórios de anatomia. Entramos normalmente. Não havia ninguém, além dos alunos que conversavam na entrada do prédio. Passamos pelo corredor onde ficam expostos ossos, crânios, dentes (pensei até em levar meus sisos pra lá), entre outras partes do corpo, em uma espécie de armários de vidro. Nisso, o Klaus andava cautelosamente, de uma forma característica do Chaves (aprendeu direitinho). Chegando ao fim do corredor, nos deparamos com uma porta aberta. E não é que lá estava o tal do presunto (dissecado) que a Jamile tanto queria ver? Os dois, Klaus e Jamile, trataram de ir logo entrando, enquanto eu observava um pouco mais de longe. Foi quando eles fizeram uma cara de quem entrou na casa da Dona Clotilde e deu de cara com a Bruxa do 71 mexendo um caldeirão! Rapidinho, tratei de virar as costas e sair de fininho, já me torcendo de rir. Os outros invasores vieram logo atrás. Calma, o que eles viram não foi um fantasma, não. Foi só uma pessoa, fazendo sei lá o quê, no laboratório. Saímos dando risada da situação.

É quando o Klaus lembra que estava com sua câmera e podíamos ter filmado. Não fosse por isso, é só voltar lá e filmar nossos últimos momentos do 1º semestre de 2007 no IPA. Mas aí eu lembrei que em uma aula de foto, tentei fotografar naquele laboratório e me disseram que era proibido. Porém, chegamos à conclusão de que não havia nada que sinalizasse a proibição. Então fomos. Aí é que começou a ficar divertido.O Klaus e a Jamile, com todo seu dom para teledramaturgia mexicana, foram fazendo toda uma introdução ao filmezinho, como se estivéssemos arquitetando um plano para cumprir uma importante missão. Eu bem que tentei acompanhar a encenação, mas mais ria do que qualquer outra coisa.

Resolvemos ir pelo caminho mais longo para não dar na cara. Todo o tempo encenando para nosso videozinho. Quando entramos novamente no laboratório não havia ninguém, além das mesmas pessoas na outra ponta do prédio, como da primeira vez. Ao passar pela porta, o Klaus me passou a câmera para eu poder registrar seu modo de andar à lá Chaves. Nisso, a Jamile coloca a mão em um vidro que diz “não toque” e fala “filma aqui Lisi!”. Neste exato momento, ouço alguém abrir a porta atrás de mim e gritar, eu disse gritar: “Vocês estão tirando foto? Não pode tirar foto! Ô Nelson, estão tirando foto! Olha aqui Nelson, estão tirando foto!” (foi como no episódio que Chaves, Kiko e Chiquinha fantasiam como seria a casa da Bruxa do 71, quando ela chega e corta o barato deles). Abaixo a câmera, escondo na frente da minha perna e me viro. Dissemos que não estávamos tirando foto, enquanto eu pensava: "não estamos tirando foto, só filmando, hehehe". Não sabia onde enfiar a câmera, quando olho para o bolso do casaco do Klaus e não penso duas vezes. Bom, já que não estávamos tirando foto mesmo, fomos saindo de fininho corredor à fora, eu e a Jamile. Quando percebemos o Klaus havia ficado. Então ele nos surpreende logo atrás. Teve que dar explicação para o tal do Nelson, que não tenho a mínima idéia de quem seja. A explicação do Klaus: “nós estávamos com a câmera mas não tiramos fotos.” Até minha vó acreditaria nessa, mas tudo bem.

Resultado: rimos muito nesse dia e ainda temos um videozinho pra contar a história!

Moral da história: é bom fugir de mesmice do cotidiano e fazer alguma coisa tosca de vez em quando, em prol de boas risadas!

quarta-feira, 11 de julho de 2007


Depois da chuva, que friozinho bom com sol!

Que vontade de um cobertor de orelha...

Que vontade de ouvir Nei Lisboa... combina com o frio.


Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito
O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti

Nei Lisboa
Telhados de Paris

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Jogo do Grêmio = Show de Rock n' Roll










Por incrível que pareça, um jogo de futebol tem muito em comum com um show de rock n' roll. Descobri isso depois que decidi ir ao Olímpico assistir um jogo. Mas lá na geralzona, atrás do gol, onde fazem a famosa avalanche. E acho que foi esta peculiar semelhança, o maior motivo para eu ter me tornado gremista. Na verdade eu sempre fui, mas como costumava dizer, era uma gremista não-praticante. Vamos às semelhanças!
Minha maneira de interagir em um show é cantando e pulando. Me identifiquei, porque é exatamente isso que a torcida faz o tempo todo. No início eu não sabia as letras, mas o negócio é tão contagiante e insistente, que até a torcida adversária deve sair do estádio com as músicas na ponta da língua. O que ajudou também, foi o incentivo do pessoal que estava por perto que gritava: "canta turista!". Eles devem ter um radar que identifique novatos no estádio. Outra semelhança, é que em alguns shows as pessoas costumam ir com camisetas de bandas. No caso do jogo, o pessoal vai com as camisetas dos times que estão no palco, ops, no campo. Na verdade, comparando, o campo seria mesmo o palco, onde os jogadores dão "um show de bola" (hehehe)!
Deixei a comparação mais surpeendente para o final. Por essa ninguém esperava... um jogo de futebol tem até roda-punk! Isso mesmo! Bem, nem todos os jogos, mas pelo menos os do grêmio têm! Mas claro, com outro nome: avalanche. A avalanche tricolor é realmente bem parecida com uma roda-punk. Todos se empurram, alguns se machucam, outros caem, mas todo mundo sai feliz da vida. Ah, e um detalhe importante, tudo isso com direito à trilha inspirada no punk-brega Wander Windner:

"Vou torcer pro grêmio bebendo vinho
E o mundial, é o meu caminhooo!!"

Não sei como existem gremistas que nunca assistiram a um jogo no Olímpico! Porque eu penso assim, se ouço e gosto muito de uma banda, o que mais quero é conferir sua performance ao vivo. É mais ou menos assim no futebol! Mas é pior ainda os que vão aos jogos, e nunca compartilharam da energia da torcida de trás do gol. Não sabem o que estão perdendo

Dale tricolor!!!!

A culpa é toda da imprensa!

O seguinte texto foi feito para a aula de radiojornalismo. O fato comentado aconteceu há umas duas semanas atrás, mas achei válido publicá-lo.

Depois de criticar a Polícia Federal por ter deixado vazar à imprensa informações do caso Vavá, agora o presidente Lula acusa a imprensa de prejudicar o turismo interno.
É isso mesmo, a imprensa não deve noticiar casos de violência que afugentem os brasileiros. Deve mostrar o “outro lado do país”. Deve “provocar” o cidadão a viajar.
O caos aéreo que atravessa meses, nada tem a ver com isso. Ainda mais depois da ministra do Turismo ter solucionado o problema: “relaxar e gozar”!
De onde será que o presidente tirou dados que comprovem a influência negativa da imprensa sob o turismo? Será que combater as notícias de violência é uma das iniciativas do Plano Nacional de Turismo? Não seria mais fácil combater a própria violência?

Pra começar

Faz algum tempo que venho lendo uns blogs por aí, principalmente o da Amandinha. E não é que esse negócio de blog é legal mesmo?É um espaço que tu podes escrever sobre assuntos que gosta, temas do seu cotidiano e, por que não, até botar a boca no mundo de vez em quando. Afinal, o blog é teu mesmo, pode escrever o que tiver afim. Além de ser uma ótima forma de exercitar a escrita, atividade fundamental para uma futura jornalista. E ainda de quebra, os leitores podem interagir com os textos.Por essas e outras, resolvi não só ler blogs, mas fazer meu próprio "blogs". Vamos ver no que vai dar!