quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Histórias da Mulher Bala


Era uma vez uma menina muito feliz e querida, mas meio dispersa e distraída. Divertia seus amigos com suas gafes. De tanto dar bolas-fora, ficou conhecida com a Mulher Bala, pois realmente só dava furos. Alguns também a chamavam de Cidadã Legal, por sua disponibilidade em prestar favores, mesmo quando não lhe fossem solicitados.
Certa vez, a Mulher Bala foi passar uns dias na praia com uma amiga. Em um belo dia de sol e céu azul, ela e amiga, alegres e serelepes, rumaram em direção à praia. De repente, um fusca abarrotado de rapazes passa na direção oposta às meninas. Param o carro para falar gracinhas para as duas jovens. A amiga da Mulher Bala, muito esperta que era, logo percebeu do que se tratava, ignorou a situação e seguiu andando.
Porém, se dá conta de que Bala não andava mais a seu lado. Olha para atrás e a vê parada no meio da rua, com a cabeça quase enfiada dentro da janela do fusca. A amiga, embasbacada, não sabe se vai buscar a companheira ou se primeiro se torce de rir, a se perguntar o que estaria fazendo a Mulher Bala.
É quando nossa Cidadã Legal, decide seguir de encontro a amiga, com seu típico sorriso amarelo sem graça e seu caminhar sem jeito, de quem deu mais uma bola fora. Antes de nada, a amiga que não se aguentava de tanta curiosidade, pergunta logo que Bala fazia com a cara metida na janela do veículo. Eis a resposta: "Eu pensei que eles estavam pedindo informação."


*Esta história e suas personagens são baseadas em fatos reais.

*Acesse o She Blogs e acompanhe, a qualquer momento, mais Histórias da Mulher Bala.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

19 de agosto de 2007

Não, você não se enganou de blog. Este não é o Asterisco Rock n' Roll. O Dikye e o Mooh estão aí em cima porque isto foi um presente da Amandinha. Quer presente mais original que uma charge? Só a Amandinha mesmo!


Depois de tantos dias desaniversariando, finalmente chegou o meu aniversário. Ah, um dia que recebemos abraços e carinhos de todos o lados e ainda alguns presentes. Quem não gosta de ser lembrado neste dia?
Os preparativos para minha comemoração, começaram com o sábado torcendo o nariz pra mim, com aquele chove-não-molha. Quando acordei, lembrei o sonho que tive, não sei nem sobre o quê, mas que tudo dava errado. Tratei logo de espantá-lo da cabeça, pois nada poderia dar errado, era véspera do meu aniversário!
Depois de alguns imprevistos para decidir como iríamos ao jogo do grêmio, demos um jeitinho. E que festa fez a geral! A mais bonita entre as que já presenciei. Nem o cansaço que se arrastava desde a aula de Artes Cênicas, nem o suor que escorria na minha testa (por incrível que pareça, mesmo com a baixa temperatura, foi possível suar no meio da geral) faziam eu perder o fôlego. Em uma festa como aquela se arranca energia não sei de onde, só sei que não dá pra ficar parada. Tudo isso na companhia das melhores parceiras de geral, Amanda e Ali.
No caminho de volta pra casa, entre as risadas durante as conversas com a Ali, má notícia (na verdade a terceira, se contar que minha querida mãe estava doentinha e que bateram no carro do meu irmão). O Klausinho liga pra dizer que talvez não fôssemos no Cabaret do Beco, festa que passei mais de uma semana falando e combinando. Bah, fiquei muito triste, mas ainda com um fundo de esperança, nem que fosse para ir em algum outro lugar.
Para encurtar o caso, já passava da meia-noite e eu ainda estava sentada no sofá da minha casa, esperando o pessoal me buscar para ir no churras do Klaus. Não que eu não quisesse ir, bem pelo contrário. Mas não era o que combinamos, não era o que imaginei. Obviamente, fiquei muito chateada. É o preço que se paga por ser idealista, imaginar as coisas da forma que gostaria que acontecessem. Não tive nem ânimo para dar mais do que um sorriso amarelo, na hora que o pessoal chegou lá em casa dando um buzinaço e cantando parabéns. Fomos para o tal do churrasco. Só faltou a Ali.
Chegando lá, não demorou muito até eu me animar de novo, pois não tinha escolha mesmo. Fiquei cantando, dançando e rindo da minha própria cara. Afinal, como a Amanda disse, sou auto-suficiente (adorei essa denominação!). E, claro, foi muito bom estar com meus queridos amigos!
Quando o Klaus me deixou em casa, ficamos mais umas duas horas conversando (fazia tempo que não tínhamos nossas longas conversas, né Klaus?).
No domingo, que era de fato meu aniversário, não fiz nada de mais. Fui ver minha querida vó, encontrei meus queridos amigos, Camila e Gui, e quando pensei em convidar o Grei pra ir no circo, eis que ele me liga convidando. Foi um belo final de noite, comendo pipoca, algodão-doce, tirando com a cara do palhaço mala e dando risada do macaco pagando mico!
Depois de tudo isso, cheguei a conclusão de que amigos não brigam, mas falam, ouvem e compreendem. Que não importa tanto onde se vai, mas com quem se vai. E que não vou deixar de ser idealista, porque idealizar o que quero é o que me impulsiona a buscar ideias. E uma última conclusão, eu adoro meus amigos!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A Van da Alegria: O que era depressão vira uma terapia


Pois então, as férias chegaram ao fim. Um mês de férias de inverno pode parecer bastante, mas passa voando. Na verdade quando se trata de férias, não importa quanto tempo se teve, sempre têm-se a impressão de que não foi suficiente.
Se bem, que quase bateu uma saudade da aula. Porém, logo passou quando lembrei das aulas de TV que me aguardam. Mas não iniciemos o 4º semestre com pessimiso. Lembremos dos lados positivos.
Um dos motivos que me alegra para a volta das aulas, além das longas e filosóficas conversas na praça, é retornar à van. Na verdade, é um micro-ônibus. Não sei por que eu insisto em chamar de van! Bom, isso não importa. O que importa é que o pessoal da van é único.
O que aprontamos naquela van, é de se duvidar. Não é pra menos, quase duas horas de viagem nada confortável, saindo do IPA com escalas na pseudo-cidade de Cachoeirinha até Gravataí, nos obriga fazer algo para descontrair.
A largada da van da bagunça (como ficou conhecida pelo pessoal de outras vans) foi dada no dia em que o Cidi (o motorista) resolveu escancarar o som com umas músicas dance, diga-se de passagem, que só ele estava a fim de ouvir. De repente, o Klaus, que até o momento não tinha dado demostrações de seus dotes coreográficos, resolveu dar um showzinho particular para as gurias, que são maioria na van. Estava feito o estrago.
Depois deste episódio, se seguiu uma série de noites de cantoria, homenageando clássicos populares como Pimpolho, A Barata da Vizinha, Segura o Tchan e o clássico dos clássicos, O Eclipse do Amor. Para acompanhar nosso repertório tão vasto e eclético, surgiu a nossa dancinha coringa, capaz de se enquadrar em qualquer estilo musical.
Mas tanta cantoria, conversas e risadas não agradaram a todos. Alguns ficaram incomodados com nosso divertimento. Mas como dizem, os incomodados que se retirem. A Juce ficou tão estressada, que se retirou de vez da van. Porém, antes contribuiu muito para nossa organização (ou seria desorganização?) ao eleger a Aline com nossa líder, que claro, fez questão de honrar o cargo.
Nossas bagunças não ficaram só na cantoria. Realizamos alguns campeonatos de quaquarela, desenvolvemos a corrente do pirulito e, pasmen, fizemos até uma festa junina.
Algumas histórias, que ninguém sabe explicar como surgiram, deram origem a fatos e frases inesquecíveis. Seguem algumas pérolas:
  • o poderoso pé da Amanda (que ficou famoso por arrancar gemidos muito suspeitos do Intruso);
  • "mais um membro perdido";
  • o amigo imaginário da Jamille;
  • a Adriana Surfistinha;
  • Top-top, Toptozismo, Toptozista;
  • o Little Black;
  • "Cideee, Cideee... liga a TV, liga a TV, a TVêêê!!!!"

E por aí vai!

É por isso que eu sempre digo, o que era para ser uma depressão (uma viagem de quase 2 horas), vira uma terapia!

Agora é esperar e ver o que virá no 2007/2. Segundo alguns prevêem, o próximo semestre promete!