sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Carnaval, confete e serpentina


Há quem goste de aproveitar toda a folia que o carnaval oferece, seja nas festas de rua, bailes em clubes ou nos sambódromos. Outros não gostam e não querem nem ouvir falar em carnaval. Mas a verdade é que, gostando ou não, todos adoram usufruir do feriadão proporcionado pelo carnaval.

Assistindo a uma matéria sobre o tradicional carnaval que acontecia na rua Borges de Medeiros em décadas atrás, lembrei dos bailes de máscaras que vemos em filmes e novelas de época e me perguntei: Como o carnaval, que nada mais era do que bailes com fantasias de Colombina, Pierrô e Arlequim, máscaras, confete e serpentina e embalados por marchinhas, se tornou o carnaval que conhecemos hoje de samba e mulher pelada? Mas de onde surgiu esse raio de carnaval?

Ao dar uma pesquisada internet à fora, descobri que o carnaval começou antes ainda dos bailes de máscaras. Bem, as explicações divergem. Uma delas explica que a palavra carnaval está relacionada ao latim carnelevamen, transformado em carne vale, que significa "adeus carne". Era a manifestação de alegria pelo fato de as pessoas poderem comer carne até a quarta-feira de cinzas. Durante a quaresma, período de quarenta dias após o carnaval, a Igreja proibia o seu consumo, como pagamento da penitência dos cristãos. Uma outra explicação dá conta de que em Porto Alegre o carnaval teve origem no século XVIII com o Entrudo, brincadeira trazida pelos açorianos, na qual as pessoas atiravam umas nas outras limões (uma bola de cera do tamanho de um limão, cheia de perfume), e havia casos em que se atiravam ovos e farinha nas "vítimas".

Mesmo com tantas explicações continua difícil entender como o carnaval chegou onde está. Pois é, funciona mais ou menos naquela teoria de que quem conta um conto aumenta um ponto. Passando de país para país, cada povo foi acrescentando algo de seus costumes e cultura até chegar ao resultado final. Só pra citar exemplos, na França o carnaval é comemorado com desfiles alegóricos, batalhas de confete e espetáculos de marionetes e de teatro de rua. Já na Índia, nada mais é do que um grande festival hindu chamado Holi, onde todos os participantes jogam tintas coloridas uns nos outros. No Brasil, não poderia ser diferente, o tal do carnaval acabou resumido à samba e mulher pelada.

Mesmo não encontrando um sentido exato para comemorar o carnaval nos dias de hoje, o negócio é aproveitar o feriadão e era isso.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Balanço 2007


Tudo bem, já estamos em 2008. Mas não publiquei este texto antes por falta de tempo.

Final do ano é de prache as grandes empresas e órgãos do governo divulgarem seus balanços anuais. Se eu fizesse meu próprio balanço anual ficaria mais ou menos assim:
  • 956 horas de risadas;

  • 469 verbetes engraçados;

  • 223 dancinhas engraçadas;

  • 158 quilos de batatas fritas com queijo;
Xiii, me perdi nos litros de cerveja! E nas horas no telefone com os amigos... Mas como eu não sou muito boa com números mesmo vou tentar com palavras.

Ao longo de todo o ano de 2007, meu saldo final certamente é positivo. Até arriscaria em dizer que foi um dos meus melhores anos.

Este ano troquei de emprego. Saí de uma ocupação na área comercial e passei para minha área, jornalismo. Descobri que é, de certa forma, triste deixar uma rotina em que já se está adaptado e pessoas com quem você aprendeu a lidar e conviver. Por outro lado, é fácil se adaptar a uma nova rotina de trabalho. E o mais importante desta troca foi que comprovei na prática um pensamento que tinha como teoria: que vale mais a pena trabalhar com algo que se gosta, mesmo que seja para ganhar menos.

As aulas me surpreenderam este ano. Me decepcionei com as cadeiras de rádio. Descobri que não estou apta para trabalhar com radiojornalismo no dia em que meu professor me perguntou se eu estava gripada, pois minha voz parecia anasalada. É, na verdade eu não estava gripada. Em contraponto, as aulas de TV foram muito legais. É divertido trabalhar com imagens. Fizemos até um curta-metragem! Nunca pensei que fosse fazer um, quanto mais que eu seria a atriz principal. Valeu muito a experiência. Mas sem dúvida, o que me aconteceu de mais importante no curso em 2007 foram as aulas de teatro. Não me canso de falar isso, porque não serviram somente para a vida acadêmica, mas para a vida. Foi algo "do ser". Vale destacar também, que os colegas foram muito importantes em mais uma etapa do curso. E ao longo deste ano ficamos até mais unidos. Isso foi muito bom.

No setor família, quem merece muito destaque este ano, é minha mãe querida, que está sempre se esforçando ao máximo para me ajudar a conciliar estudos, trabalho e diversão. Sem ela acho quer não conseguiria. Bom, ganhei outra sobrinha linda, minha afilhada Rafa. E acho que em 2007 ficamos mais unidos lá em casa.

Outros acontecimentos que merecem destaque são os jogos do Grêmio, com direito a avalanche e tudo, e os jogos de futebol de madrugada, no Parcão. Lisi futebolística? Quem diria! Eu mesma me surpreendo. Mas esse é o bom da vida, a cada momento estar sujeito a novas experiências.

Bem, os assuntos coraçonildos (como diria o Klaus) foram pouco movimentados. Porém, substituídos por muitos momentos divertidos com amigos. Eu e meus amigos somos viciados uns nos outros e isso compensa qualquer coisa. Ah, esses amigos... neste ano ano me afastei de alguns, me aproximei e reaproximei de outros. Muitos dos momentos mais alegres deste ano, sem dúvida, aconteceram ao lado dos amigos. E pasmem, parte deles aconteceram dentro de uma van. Sempre soube qualquer lugar era propício para fazer amigos. Mas "nunca sabio" que fosse possível conhecer em uma van amigos que, apesar da vida ser imprevisível, tenho certeza de que são para a vida toda.
Entre tantos fatos legais que dividimos, destaco o mais marcante para mim, pois foi uma das coisas mais tris que já recebi na vida. Chega a ser emocionante! Foi a homenagem (já relatada no She Blogs), que mais do que um pedido de desculpas, foi uma declaração de amizade. Foi o máximo!
Pena que é impossível relatar tudo, mas uma coisa é certa: guardo cada momento feliz deste ano com muito carinho. E quero que todos os amigos, mesmo os que não tenho tido contato com muita freqüência, saibam que são muito importantes para mim. Já aprendi e quero continuar aprendendo um pouco com cada um. Adoro muito muito muito vocês!

Para terminar, desejo muitas coisas boas para todos que quero e que também me querem bem. Um ótimo 2008 para nós!