domingo, 31 de maio de 2009

Katherine Kiss Me

Perfeita para ouvir em dias preguiçosos de frio, debaixo das cobertas com um cobertor de orelha ou em um passeio noturno e chuvoso de carro.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mamma Mia: diversão garantida

Apesar da crítica positiva e de algumas pessoas terem me falado bem do filme Mamma Mia! (2008), tive certa resistência em assisti-lo. Primeiro porque não sou muito fã de musicais, depois porque as canções utilizadas são do Abba. Aí mesmo é que torci o nariz. Acabei assistindo meio que por acaso e me surpreendi. Gostei do filme.
A história é da jovem Sophie (Amanda Seyfrid), que vive com sua mãe (Meryl Streep) em um hotel na Grécia. Prestes a se casar, Sophie decide conhecer seu pai. Assim, ao ler um antigo diário de sua mãe, descobre que tem três opções de prováveis pais. Resolve, então, convida-los para seu casamento, a fim de desvendar o mistério.

O desenrolar da trama é meio superficial. Nada muito grandioso ou relevante acontece. O grande mérito fica por conta das canções. Isto porque, há uma certa peculiaridade nas cenas cantadas. Normalmente filmes musicais compõem as canções em forma de diálogos. No caso de Mamma Mia!, as músicas foram selecionadas de acordo com o contexto de cada cena, sem que para isso ela, necessariamente, desenvolva uma conversa entre as personagens. Isso faz toda a diferença, pois não fica aquela coisa enfadonha das pessoas conversando ritimadamente.

Claro, o filme é muito bom, mas dentro do que se propõe: divertir, nada mais. Desperta uma vontade de sair cantando e dançando com as personagens. Mesmo quem nunca gostou de Abba. Além das canções, coreografias engraçadas completam as cenas. E os atores transmitem toda a animação que deve ter sido gravar um filme em que se canta e dança o tempo todo. Só faltou explorar melhor as belas paisagens do local. Mas a diversão é garantida.
Assista ao trailer do filme.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Franz Ferdinand faz cover de Britney Spears (??)

É isso mesmo! Em recente participação no programa Live Lounge, na Radio 1, o Franz Ferdinand apresentou um cover um tanto quanto curioso para uma banda como a deles: Womanizer, da diva do pop (será??) Britney Spears . Se eu não conhecesse a música e alguém me dissesse que se trata do mais novo single dos caras, certo que eu acreditaria, pois não é que a música ficou bem legal na versão do FF!? Exeto pelo refrão, que na tentativa de Alex Kapranos de dar um tom mais agudinho para sua grave voz, obteve um resultado que soou meio engraçado.
Confere aí!


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um parque de diversões para apreciadores de rock n' roll

Você já pensou em visitar um parque temático de rock? Pois os admiradores brasileiros do gênero acabam de ganhar este presentinho. Pois então, dando uma olhada na editoria Pop & Art do G1, li uma notícia sobre a construção do Parque do Rock. Trata-se de um complexo temático que será constuído no interior de Ribeirão Preto, São Paulo, e que pretende oferecer mais de trinta atrações culturais e de entretenimento, tendo como foco o rock. O projeto idealizado pelo empresário Marcio Mota, criador do RockWalk Brasil, tem inauguração prevista para o segundo semestre de 2010. De acordo com informações divulgadas no site oficial do empreendimento, o Parque do Rock será o maior complexo temático no segmento do mundo.
No centro do Parque, que deverá ocupar uma área com cerca de 170 mil m2, uma estrutura em formato de guitarra Fender Stratocaster, com nada menos do que 340m de comprimento por 114m de largura, abrigará um pavilhão de eventos. Entre outras atrações do Complexo estão a Praça do Rock, que receberá a Calçada da Fama do Rock Brasileiro, vilas temáticas, como Villa Brasil, Villa América e Villa Europa, Museu do Rock Nacional, Museu do R1ock Mundial, Biblioteca Digital, além do Bosque do Rock, uma extensa área verde destinada ao lazer e descanso.
Além disso, o Parque também oferecerá o que todo o apreciador de rock n' roll espera: espaços para shows. O local contará com cinco palcos para receber atrações nacionais e internacionais, sendo um no estúdio, para até 50 pessoas, o segundo em um teatro com capacidade para trezentas pessoas, o terceiro em um pavilhão para até quatro ou cinco mil e o principal será a Rock Arena, local capaz de receber até trinta e cinco mil pessoas.
Agora e esperar e se esbaldar de rock n' roll.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Helter Skelter foi feita para minha formatura


Minha vida tem trilha sonora. Podia até ser uma série de videoclipes intermináveis. Onde quer que eu esteja, em qualquer situação, tenho a impressão de que existe uma música adequada para cada "cena". Perfeito, então, é quando é possível um fade in para a trilha entrar, efetivamente, na minha vida. Quando isso é possível? Formatura, por exemplo.

Uma das primeiras coisas que me vêm à cabeça quando penso na formatura que se aproxima, é na música que me acompanhará no recebimento do canudo. Até me surpreendi um dia desses em que perguntei para as gurias se já tinham escolhido a música delas, ao que a Priscila me responde: "Ah é? Tem uma música pra cada um?". Mel dels! A música da formatura é tão importante pra mim, primeiro porque eu adoooro música, depois porque ela vai marcar aquele momento pra toda a tua vida, sempre que ouvir vai lembrar daquele dia. As pessoas que estiverem presentes, também, sempre que ouvir a música vão lembrar de ti.

Desde que saí do Ensino Médio decidi que minha música de formatura do Ensino Superior seria Beatles. E logo no início do curso, lá pelo 2° semestre, pensei em Helter Skelter. Pra mim, música de formatura tem que ser intensa, super animada. É uma conquista, uma baita alegria. Não pode ser uma música lenta e emotiva. Tem que representar toda a tua felicidade. Tem que dar vontade de cantar, de dançar, de gritar. Não pode ser um dos clichês "Você não sabe o quanto eu caminheei..." ou "Valeu a pena, êêh...", que a letra pode até ter a ver com esforço, objetivo alcançado, mas tem que ter a ver contigo, com o teu momento.

Como sou muito indecisa, ultimamente andei pensando se escolheria Beatles mesmo, porque é tão difícil escolher uma só! Tem as da Feist que tem tanto a ver comigo, as do Michale Jackson, que são tão animadas... Mas não adianta, essas ocasiões pedem o mais clássico possível, algo que se goste do fundo da alma, tipo, A MELHOR BANDA DO MUNDO! Tem que ser Beatles! Mas será Helter Skelter mesmo? Tem taaantas que eu gosto... Bom, entre muitas baladas do Paul, que quase sempre ficou com as mais lentinhas, Helter Skelter é mais explosiva de suas composições. Ele é meu Beatle preferido e a música suuper agitada, do jeito que eu gosto. Perfeito! Posso até imaginar minha entrada: a música começa devagarinho: "When I get to the bottom I go back to the top of the slide, Where I stop and I turn and I go for a ride", nisso eu vou andando e subindo as escadas, enquanto a música também sobe. Quando chego no palco e recebo o diploma, vibro: "Till I get to the bottom and I see you agaaaain! Yeah, yeah, yeah, yeeeah!!". Me convenci, Helter Skelter foi feita para minha formatura! Tudo bem, a letra não tem nada a ver com colação de grau... ah, mas a melodia sempre me conquista antes da letra, azar.

Não resisti e resolvi publicar logo 2 versões de Helter Skelter que achei no You Tube. Uma eu acho que o Paul estava em fase de composição, lindo, e a outra mostra bem a intensidade da música.




quarta-feira, 6 de maio de 2009

Histórias da Mulher Bala


A Mulher Bala sempre teve uma fiel escudeira, sua companheira de todas as horas, sua melhor amiga. Aquela que estava sempre por perto para presenciar seus tão famosos furos, dos mais rotineiros (sim, já havia virado rotina Bala cometer furos), aos mais inacreditáveis. Como na vez em que foram se inscrever para um curso gratuito, na época do Ensino Médio estavam sempre atrás deste tipo de oportunidade, do qual era necessário levar uma documentação básica para realizar a inscrição. Chegando no balcão a atendente começou a perguntar à Bala:

- Trouxe identidade?
- Não...
- CPF?
- Não tenho...
-Comprovante de residência?
- Esqueci...

A moça deve ter pensando "então o que tu tá fazendo aqui?", mas disse simplesmente que ela não poderia se inscrever no tal curso naquele dia, pois não estava munida da documentação necessária.

Teve também a ocasião em que Mulher Bala estava se tornando uma fumante de final de semana. Foi acender um daqueles cigarros de menta e, talvez por sua pouca intimidade com o cigarro ou por sua distração... não, não, foi por sua sina de cometer enganos mesmo, que acendeu o cigarro ao contrário! Sua fiel escudeira, que presenciou tudo, olhou com curiosidade para a cara da amiga de "o que tem de errado com esse cigarro", ao tirá-lo dos lábios e examiná-lo com as sobrancelhas franzidas. O bom dessas histórias é que rendiam boas risadas às amigas.

Durante alguns anos a rotina das duas companheiras foram compartilhadas, não tinha o que uma fazia que a outra não sabia, não opinava, não incentivava. Isto se dava porque, em alguns aspectos, eram muito parecidas. Nos gostos, ideias, sonhos. É, ambas compartilhavam até alguns sonhos em comum. Há quem dissesse que aquela amizade seria eterna.

Mas quis o destino que seus caminhos se opusessem em determinado momento. A melhor amiga de Mulher Bala obteve algumas conquistas que começaram a trilhar um de seus sonhos em comum. Enquanto Bala, que não teve a mesma sorte, passou a buscar outros rumos. Porém, o determinante para o afastamento das fiéis escudeiras de fato, foi o prícipe encantado que chegou em seu cavalo branco e capturou o coração de Mulher Bala para sempre - na verdade era um sapo, mas pra botar isso na cabeça dela... -. A partir daí, Bala se deslumbrou com o primeiro amor correspondido. Nada mais fazia sentido, não enxergava mais ninguém, de sua boca só saiam frases do tipo "blá, blá, blá, príncipe encantado...".

Assim, as antes fiéis escudeiras, foram cada vez se afastando mais. Não pela vontade da melhor amiga de Mulher Bala, que por um bom tempo ainda insistiu, tentou abrir os olhos da companheira, dizendo que todos precisam de amigos, que não se pode viver com objetivos voltados para uma única pessoa. Mas não adiantava, Bala não tinha mais vontade própria. Era como se estivesse enclausurada no castelo do príncipe, e abdicado até de sua liberdade. Pois mesmo quando sua amiga convidava para fazer algo, mesmo que esporadicamente, Bala só dizia "é que o príncipe... é que combinei com o príncipe... é que o príncipe que ir ao..."

Como paciência tem limite, a fiel escudeia de Bala desistiu, e seguiu seu rumo. Também encontrou seu príncipe encantado, mas nem por isso, deixou os amigos e costumes de lado. Por incrível que pareça, quando raramente se viam, Bala e a melhor amiga, continuavam sendo as melhores amigas, conversavam como se nunca tivessem se afastado, se entendiam muito bem. Mas tais encontros aconteciam por acaso, porque nunca mais dedicavam um tempo para sair juntas. Bala porque "nunca tinha tempo" e a amiga porque desistiu mesmo.

Apesar de não ser cômico o relato, este é considerado por muitos um dos maiores furos da Mulher Bala.