sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tholl: Imagem e Sonho

O Cirque du Soleil brasileiro. Esta foi a forma que sempre me referi ao Tholl, mesmo antes de assistir o espetéculo ao vivo (e mesmo sem nunca ter visto de perto o Cirque Du Soleil). Pois comprovei que o grupo tem mesmo tudo para seguir o caminho do tão famoso circo canadense. Assiti pela primeira vez, durante as férias de inverno, o Tholl Imagem e Sonho e o que presenciei foi técnica, dedicação, beleza e magia.

O espetáculo é formado por 17 artistas que se revezam nas apresentações de acrobacias, pernas-de-pau, monociclo, equilibrismo, tecido aéreo, arco aéreo, pirofagia e esquetes teatrais. Tholl Imagem e Sonho é realizado pela Oficina Permantente de Técnicas Circenses, de Pelotas, criada em 1987 pelo então atleta de Ginástica Olímpica, João Bachilli. O grupo já montou outros três espetáculos: Performances, Visions e Vícios de Voar. Mas foi com Tholl Imagem e Sonho que o grupo se consolidou e ganhou o estado e o país.

Não é pra menos, o espetáculo que corre o Brasil desde 2002, é simplesmente emocionante. A leveza com que os artistas realizam as acrobacias por vários momentos não nos deixa perceber a dificuldade de cada movimento. A leveza é confundida com facilidade. O que indica treino, disciplina e dedicação.

O que colabora para enriquecer o espetáculo, pela riqueza de detalhes, é o figurino. É uma espécie de cômico glamourizado, característico do clássico clown (que deu origem o palhaço atual). O requinte dos figurinos nos leva a crer que são idealizados por grandes profissionais do ramo. Porém, são criados pelo próprio João Bachilli.

As maquiagens, a sonorização e as luzes dão o toque final à apresentação. E para fechar com chave de ouro (ou de prata, com o perdão do trocadilho) uma chuva de papel picado cor de prata. Os artistas entram usando figurinos brancos e empunhando guarda-chuvas transparentes. A doçura dos movimentos e da trilha sonora carregam o espetáulo de magia e emoção. Simplesmente tocante.



6 comentários:

Anônimo disse...

Bahhh, o espetáculo é muito afudê!

Na parte da chuva de prata tu, a Alê e mais 70% do público quase chorou. É muito tri mesmo!

Só esqueceu de comentar uma coisa Lizzý, que a Bruna faz parte do "circo". UHhuuasu

Bjos!

Unknown disse...

tá sabendo que eles vão se apresentar aqui em gravataí city, no aniversário da acigra?!

não lembro exatamente quando, mas acho que é lá pro dia 20 desse mês.

e bá, tenho que comentar, muito bom o teu texto. disserta muito bem sobre o assunto. quando entrei na faculdade conseguia fazer isso... hoje não, hohoho!!

Amanda Porterolla disse...

Imagino que deve mesmo ser lindoo... E os teus textos sempre deixam qualquer evento mais bonito! Mas isso não é novidade, né? Bjs!!!

Amanda Porterolla disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

atualização [!!], por favor.

Anônimo disse...

Oi!
O melhor do Grupo é o espirito de inclusão, já que trabalham com crianças mais carentes. Além disso, a escola certamente faz muita diferenta em Pelotas.
Só não acho interessanta a comparação com o Cirque du Soleil. Essa é mais uma reprodução do que o Soleil tem feito em termos de qualidade artistica e transformação da arte circense. Não desmerecendo, torço para que um dia, o Tholl deixe de copiar e encante com suas próprias idéias.