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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CowParade - A Arte Tomou Forma de Vaca e Invadiu Porto Alegre

Obra: A Vaca Foi pro Beco; Artista: Andrey Damo
Tá bom, eu sei que não se fala em outra coisa. Mas depois que eu vi as vaquinhas eu me apaixonei e preciso falar também. Nos últimos dias, um rebanho de arte invadiu Porto Alegre. Certamente, você que circula pela cidade, já se deparou com uma das 81 simpáticas e coloridas vaquinhas, pois elas estão espalhadas por todos os lados. É a CowParede, uma mostra itinerante que acontece em todo o mundo, com o objetivo de, praticamente, tirar a arte de dentros de museus e levar para as ruas. Além disso, após o período de exposição, as vacas são leiloadas e a renda é destinada a instituições de caridade. Quem está patrocinando esta edição do evento é a Mu-Mu, nada mais propício que uma empresa que tem como símbolo aquela famosa vaquinha preta com um flor vermelha na boca, apoie uma mostra de vacas.

A vaca foi escolhida como objeto de trabalho para o artistas, por tudo o que representa ao redor do mundo, sendo considerada sagrada em alguns países, histórica em outros, mas, principalmente, por despertar simpatia por quem a observa. E, também, por ser o animal que daria maior liberdade para os artistas trabalharem, por suas formas e amplitude.

As vaquinhas feitas em fibra de vidro são decoradas por artistas locais. Além de pintores, escultores, artesãos, arquitetos e designers profissionais, a CowParade também oferece a oportunidade para que amadores mostrem seu trabalho, desde que apresentem um projeto criativo para a seleção.

A CowParade já passou por 55 cidades de todo o mundo, desde 1999. Aqui no Brasil, ela esteve em São Paulo (2005), Curitiba (2006), Belo Horizante (2006) e Rio de Janeiro (2006). Em Porto Alegre, as vaquinhas poderão ser vistas até o dia 20 de novembro, nestes locais. E quem ficar com vontade de levar uma delas para a casa, mas não tiver poder de barganhar uma no leilão, pode adquirir uma miniatura aqui ou nas melhores lojas de presentes do país.

Confira algumas das mais fofas e criativas:
Obra: Vaclown; Artista: Daniel Lion 
Obra: Cowstelação; Artista: Letícia Poyastro e Diego Moura
Obra: Os Prazeres da Carne; Artista: Mariana Couto Schmidt
Obra: Vacavatar; Artista: Mirele Riffel
Obra: Vacas Enfileiradas; Artista: Renato Maurina Rôa
Obra: ZH Dominicow; Artista: Rodrigo Oliveira
 
Obra: Mu-Mu; Artista: Bendito Design

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um parque de diversões para apreciadores de rock n' roll

Você já pensou em visitar um parque temático de rock? Pois os admiradores brasileiros do gênero acabam de ganhar este presentinho. Pois então, dando uma olhada na editoria Pop & Art do G1, li uma notícia sobre a construção do Parque do Rock. Trata-se de um complexo temático que será constuído no interior de Ribeirão Preto, São Paulo, e que pretende oferecer mais de trinta atrações culturais e de entretenimento, tendo como foco o rock. O projeto idealizado pelo empresário Marcio Mota, criador do RockWalk Brasil, tem inauguração prevista para o segundo semestre de 2010. De acordo com informações divulgadas no site oficial do empreendimento, o Parque do Rock será o maior complexo temático no segmento do mundo.
No centro do Parque, que deverá ocupar uma área com cerca de 170 mil m2, uma estrutura em formato de guitarra Fender Stratocaster, com nada menos do que 340m de comprimento por 114m de largura, abrigará um pavilhão de eventos. Entre outras atrações do Complexo estão a Praça do Rock, que receberá a Calçada da Fama do Rock Brasileiro, vilas temáticas, como Villa Brasil, Villa América e Villa Europa, Museu do Rock Nacional, Museu do R1ock Mundial, Biblioteca Digital, além do Bosque do Rock, uma extensa área verde destinada ao lazer e descanso.
Além disso, o Parque também oferecerá o que todo o apreciador de rock n' roll espera: espaços para shows. O local contará com cinco palcos para receber atrações nacionais e internacionais, sendo um no estúdio, para até 50 pessoas, o segundo em um teatro com capacidade para trezentas pessoas, o terceiro em um pavilhão para até quatro ou cinco mil e o principal será a Rock Arena, local capaz de receber até trinta e cinco mil pessoas.
Agora e esperar e se esbaldar de rock n' roll.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sobre o Gravacine...

Só para registrar, fui ao Gravacine no sábado. Assisti aos 6 curtas da tarde dos quais destaco Caiu na rede é gente- um documentário sobre surfistas que perderam a vida devido a atividade de pescadores -, do diretor gaúcho, Daniel Athanasio; A incrível história de Coti: Rambo do São Jorge - um documentário sobre um admirador dos filmes do Rambo, que mobilizou o bairro onde mora para realizar filmes caseiros em que interpreta o famoso pernonagem do cinema. Uma obra! Vale à pena procurar no You Tube -, do diretor Amazonense, Anderson Mendes; e Vida Maria - uma belíssima animação, que retrata a vida das mulheres do sertão -, do diretor Marcio Ramos, do Ceará.
Para encerrar a noite, foi exibido o longa gaúcho 3 Efes, de Carlos Gerbase. Este último também vale à pena conferir. Trata-se de uma comédia dramática que aborda dificuldades afetivas e econômicas de personagens com problemas comuns a todas as pessoas: garantir um emprego, um relacionamento, enfim, necessidades básicas do ser humano. É uma pena que este tipo de evento seja pouco prestigiado pelos gravataienses, que ocupavam em pequeno número (acredito que não mais do 150 pessoas) o Teatro do SESC Gravataí, no sábado. Acaba sendo como uma bola de neve: reclama-se que o município promove poucos eventos culturais, mas quando promove poucas pessoas comparecem. É um problema cultural.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dica para os gravataienses de plantão


Para quem (assim como eu) reclama que Gravataí não tem nada pra fazer e que quase não promove eventos culturais... aí está o que você queria! No próximo fim de semana, 8 e 9 de novembro, o SESC Gravataí promove o 1º Gravacine - Mostra de Cinema SESC Gravataí.

A programação conta com apresentação de curtas e longas-metragens, mesa redonda e homenagem a ator local. E o melhor: tudo de graça! Basta se inscrever aqui: http://www.gravacine.com.br/

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Carnaval, confete e serpentina


Há quem goste de aproveitar toda a folia que o carnaval oferece, seja nas festas de rua, bailes em clubes ou nos sambódromos. Outros não gostam e não querem nem ouvir falar em carnaval. Mas a verdade é que, gostando ou não, todos adoram usufruir do feriadão proporcionado pelo carnaval.

Assistindo a uma matéria sobre o tradicional carnaval que acontecia na rua Borges de Medeiros em décadas atrás, lembrei dos bailes de máscaras que vemos em filmes e novelas de época e me perguntei: Como o carnaval, que nada mais era do que bailes com fantasias de Colombina, Pierrô e Arlequim, máscaras, confete e serpentina e embalados por marchinhas, se tornou o carnaval que conhecemos hoje de samba e mulher pelada? Mas de onde surgiu esse raio de carnaval?

Ao dar uma pesquisada internet à fora, descobri que o carnaval começou antes ainda dos bailes de máscaras. Bem, as explicações divergem. Uma delas explica que a palavra carnaval está relacionada ao latim carnelevamen, transformado em carne vale, que significa "adeus carne". Era a manifestação de alegria pelo fato de as pessoas poderem comer carne até a quarta-feira de cinzas. Durante a quaresma, período de quarenta dias após o carnaval, a Igreja proibia o seu consumo, como pagamento da penitência dos cristãos. Uma outra explicação dá conta de que em Porto Alegre o carnaval teve origem no século XVIII com o Entrudo, brincadeira trazida pelos açorianos, na qual as pessoas atiravam umas nas outras limões (uma bola de cera do tamanho de um limão, cheia de perfume), e havia casos em que se atiravam ovos e farinha nas "vítimas".

Mesmo com tantas explicações continua difícil entender como o carnaval chegou onde está. Pois é, funciona mais ou menos naquela teoria de que quem conta um conto aumenta um ponto. Passando de país para país, cada povo foi acrescentando algo de seus costumes e cultura até chegar ao resultado final. Só pra citar exemplos, na França o carnaval é comemorado com desfiles alegóricos, batalhas de confete e espetáculos de marionetes e de teatro de rua. Já na Índia, nada mais é do que um grande festival hindu chamado Holi, onde todos os participantes jogam tintas coloridas uns nos outros. No Brasil, não poderia ser diferente, o tal do carnaval acabou resumido à samba e mulher pelada.

Mesmo não encontrando um sentido exato para comemorar o carnaval nos dias de hoje, o negócio é aproveitar o feriadão e era isso.

sábado, 24 de novembro de 2007

Um pouco de cultura para Gravataí


E não é que o pessoal de Gravataí está se puxando na organização de eventos culturais!? A Feira do Livro, que começou no dia 20/11 e vai até o dia 25/11, está com uma vasta programação. Entre as atrações bate papo com Ruy Carlos Ostermann e Tabajara Ruas, Martha Medeiros, Gabriel, O Pensador, Tico Sta. Cruz, Thaíde, Nei Lisboa e J. A. Pinheiro Machado. Fora as contações de história, oficina musical com Marcelo Delacroix e espetáculos teatrais.
Paralelamente à Feira, acontece o Encontro Internacional de Educação, do dia 21/11 à 24/11. Este, oferecedo oficinas, conferências e shows com Claus e Vanessa, Fresno, Gabriel, O Pensador, entre outros.
Pena que a maior parte da programação acontece durante o dia, deixando a classe trabalhadora de fora.
Uma das atrações de maior participação do público, foi o bate papo com o escritor e jornalista, Fabrício Carpinejar e o sarau, com o próprio, mais o músico Frank Jorge. Não consegui pegar o início do blá blá blá, mas deu para perceber que descontração e coloquialidade de Fabrício, contagiou os espectadores, que interagiram na conversa que, entre outros assuntos, abordou relacionamento e comportamento hetero e homossexual.
Logo após, o Frank subiu no palco acompanhado de sua guitarra e seu típico jeito tímido. O Fabrício, pelo contrário super à vontade, colocou um aperuca loira e um óculos escadaloso e foi para o meio do pessoal cantar e dançar entre leituras e canções sobre sacanagem e breguices em geral.
Foi bonito de ver todos interagindo e se divertindo. Me perguntava se o Fabrício e os mais saidinhos que cantaram e dançaram Sandra Rosa Madalena no palco para disputar um livro, já tiveram aulas de teatro.
A Fundarc, Fundação Municipal de Arte e Cultura está de parabéns pelas atrações, mas da próxima devem intensificar a divulgação.

A programação completa da Feira do Livro e do Encontro Internacional de Educação pode ser encontrada no http://www.gravatai.rs.gov.br/.