sexta-feira, 13 de julho de 2007

Uma Missão Digna de Episódio do Chaves







Quinta-feira, 5 de julho. Por mais contraditório que soe, noite quente de inverno. Final de semestre. Poucos alunos circulando pelo IPA. Exame suplementar de EAD. Coisas normais que só acontecem comigo, pensei. Para minha surpresa, não era só comigo. O local da prova, Auditório Oscar Machado, encontrava-se lotado. Mais do que nos dias de palestras acadêmicas interessantíssimas, como a sobre comunicação organizacional, por exemplo.

Prova feita, longa espera até às 23h, horário de saída da van. Depois de umas risadas no laboratório de informática, por que não aproveitar o pouco movimento da praça de alimentação. Sim, a praça de alimentação do IPA estava quase vazia, fato raro.

Após muita insistência de “vamos ver os mortos” (entenda-se, corpos dissecados para estudo), os três jovens e desocupados estudantes (entenda-se eu, o Klaus e a Jamile) dirigem-se até o prédio G, onde se localizam os laboratórios de anatomia. Entramos normalmente. Não havia ninguém, além dos alunos que conversavam na entrada do prédio. Passamos pelo corredor onde ficam expostos ossos, crânios, dentes (pensei até em levar meus sisos pra lá), entre outras partes do corpo, em uma espécie de armários de vidro. Nisso, o Klaus andava cautelosamente, de uma forma característica do Chaves (aprendeu direitinho). Chegando ao fim do corredor, nos deparamos com uma porta aberta. E não é que lá estava o tal do presunto (dissecado) que a Jamile tanto queria ver? Os dois, Klaus e Jamile, trataram de ir logo entrando, enquanto eu observava um pouco mais de longe. Foi quando eles fizeram uma cara de quem entrou na casa da Dona Clotilde e deu de cara com a Bruxa do 71 mexendo um caldeirão! Rapidinho, tratei de virar as costas e sair de fininho, já me torcendo de rir. Os outros invasores vieram logo atrás. Calma, o que eles viram não foi um fantasma, não. Foi só uma pessoa, fazendo sei lá o quê, no laboratório. Saímos dando risada da situação.

É quando o Klaus lembra que estava com sua câmera e podíamos ter filmado. Não fosse por isso, é só voltar lá e filmar nossos últimos momentos do 1º semestre de 2007 no IPA. Mas aí eu lembrei que em uma aula de foto, tentei fotografar naquele laboratório e me disseram que era proibido. Porém, chegamos à conclusão de que não havia nada que sinalizasse a proibição. Então fomos. Aí é que começou a ficar divertido.O Klaus e a Jamile, com todo seu dom para teledramaturgia mexicana, foram fazendo toda uma introdução ao filmezinho, como se estivéssemos arquitetando um plano para cumprir uma importante missão. Eu bem que tentei acompanhar a encenação, mas mais ria do que qualquer outra coisa.

Resolvemos ir pelo caminho mais longo para não dar na cara. Todo o tempo encenando para nosso videozinho. Quando entramos novamente no laboratório não havia ninguém, além das mesmas pessoas na outra ponta do prédio, como da primeira vez. Ao passar pela porta, o Klaus me passou a câmera para eu poder registrar seu modo de andar à lá Chaves. Nisso, a Jamile coloca a mão em um vidro que diz “não toque” e fala “filma aqui Lisi!”. Neste exato momento, ouço alguém abrir a porta atrás de mim e gritar, eu disse gritar: “Vocês estão tirando foto? Não pode tirar foto! Ô Nelson, estão tirando foto! Olha aqui Nelson, estão tirando foto!” (foi como no episódio que Chaves, Kiko e Chiquinha fantasiam como seria a casa da Bruxa do 71, quando ela chega e corta o barato deles). Abaixo a câmera, escondo na frente da minha perna e me viro. Dissemos que não estávamos tirando foto, enquanto eu pensava: "não estamos tirando foto, só filmando, hehehe". Não sabia onde enfiar a câmera, quando olho para o bolso do casaco do Klaus e não penso duas vezes. Bom, já que não estávamos tirando foto mesmo, fomos saindo de fininho corredor à fora, eu e a Jamile. Quando percebemos o Klaus havia ficado. Então ele nos surpreende logo atrás. Teve que dar explicação para o tal do Nelson, que não tenho a mínima idéia de quem seja. A explicação do Klaus: “nós estávamos com a câmera mas não tiramos fotos.” Até minha vó acreditaria nessa, mas tudo bem.

Resultado: rimos muito nesse dia e ainda temos um videozinho pra contar a história!

Moral da história: é bom fugir de mesmice do cotidiano e fazer alguma coisa tosca de vez em quando, em prol de boas risadas!

6 comentários:

Amanda Porterolla disse...

Oie! \o/ \o/ \o/ !!!!
Muito boa!!!! Só tu, né... Hehehehehehehehehe!!!
Saudadees!!!

Até a próxima!

Gabriel Marquez Gonçalves disse...

MEU DEUS E EU PERCO A AVENTURA MAIS EMOCIONANTE DO SEMESTRE!!
maldita hora em que eu passei em todas as cadeiras e nao peguei o G2 desse fatídico dia!
Ah né Lisi, mas a gente também têm umas histórias beem emocionantes compartilhadas nesse semestre né? Mas, é claro, nada comparado ao que vai ser o próximo! SEGUNDO SEMESTRE PROMETE! aihaihiohaioahohoia

Massa teu blog. Fiquei até com vontade de postar algo decente no meu. Mas logo a vontade passa. aiohoiahia

Bejo até maisss!

Lisiane de Assis disse...

Pois é, mas algumas histórias são impublicáveis!! hehehehe!!!

Anônimo disse...

Lisii da p justifica o texto??
fica melhor...

Lisiane de Assis disse...

Eu tentei justificar, mas aí não encaixava as fotos direito!!!
Por que não se identifica???

Anônimo disse...

Perfeito Lizzý! Perfeito!!!



Um dos melhores dias do semestre, sem dúvida!



Só uma "pequena" observação, com agente, o pessoal da van, não existe mesmice. Nenhum dia. E isso é que é o bom.

Enquanto velhas mal comidas, como a marcha lenta (Hhuauhas), ficam sentadas durante 2 horas até chegar em casa. Nós sempre inventamos alguma coisa para fazer. Seja na van, como a festa junina, seja neste dia que tu muito bem descreveu, ou em qualquer outra situação nunca estamos quietos. Aproveitando ao máximo o tempo em que a van nos oferece.

E é isso, além de muitas outras coisas, que vai dar saudade.



Bjoooos do Krau's!!!!