Medo de quê??
Comecei este semestre com medo. Medo de encarar a câmera. Medo de me encarar no vídeo. Medo das aulas de Artes Cênicas. Antes mesmo de acabarem as férias, já me dava um frio na barriga só de imaginar o que me aguardava. Na verdade, antes mesmo de acabar o semestre passado, eu fazia previsões negativas para as aulas de TV e teatro.
Eis que aparece Mr. Carlos Ramiro em minha vida. Não sou mais a mesma pessoa desde que conheci esse cara. Pode ter certeza que nenhum dos colegas da JON 41 é. Carlos Ramiro é nosso professor de Artes Cênicas. Já no primeiro dia de aula, ele fez um baita discurso. Falou sobre coisas que, na maioria das vezes, estão na nossa cara, mas nem sempre nos damos conta. Ou até damos, porém, fechamos os olhos. Para dar uma idéia, ele falou de pessoas que se calam diante os problemas por simples comodidade. Que a maior causa para a ignorância do brasileiro, não é falta de instrução, é não querer se instruir. Que o motivo para a maioria dos eventos culturais serem elitizados, não é a desigualdade social, mas o conforto que o sofá da sala oferece para se ficar sentado em frente à televisão.
Além do discurso politizado, nos fez refletir sobre nós mesmos. O que mais me marcou foi quando ele disse: “uma criança veste a capa do Super Homem e pula de uma janela, porque ela acredita que ela pode voar.”
É mesmo, a criança acredita nela mesma, por isso faz o que der na telha e não tá nem pra quem estiver olhando. Ela faz simplesmente o que tem vontade. Sabe o que quer, vai e faz.
O Ramiro deu este exemplo para nos familiarizarmos com as aulas de teatro. Mas bem que ele pode ser usado em vários momentos de nosso cotidiano.
Por que nós deixamos de pensar como a criança da capa de Super Homem? Por medo? Medo de quê? Essa é uma pergunta constante nas aulas do Ramiro. E é verdade, medo de quê?
A resposta para esta pergunta, responde também, qual era meu verdadeiro medo do início do semestre. Medo da exposição. Medo do que vão pensar. Medo dos olhos dos outros. Por que é tão importante o olho do outro? Até porque, se eu errar não serei a única. Os “outros” também erram.
Adultos tornam-se inseguros por serem tão podados ou “vaiados” à medida que amadurecem. Assim, acabam deixando de agir por seus próprios instintos, passando a agir da maneira como os outros esperam. Isso tudo, por medo de não serem aceitos. Acabam por terem medo de enfrentar novas experiências e desafios. Este medo nada mais é, que medo da própria vida. Pois, uma vez que tenho medo de mostrar minhas vontades, medo de mostrar o que gosto, o que sou, a que vim, tenho medo de viver.
As aulas do Ramiro têm me ajudado muito a superar meus medos. Estou percebendo que a maioria deles não passam de paranóias minhas.
Descobri que as aulas de TV não são tão ruins assim. Isto porque, percebi que todos estão sempre no mesmo barco.
Eis que aparece Mr. Carlos Ramiro em minha vida. Não sou mais a mesma pessoa desde que conheci esse cara. Pode ter certeza que nenhum dos colegas da JON 41 é. Carlos Ramiro é nosso professor de Artes Cênicas. Já no primeiro dia de aula, ele fez um baita discurso. Falou sobre coisas que, na maioria das vezes, estão na nossa cara, mas nem sempre nos damos conta. Ou até damos, porém, fechamos os olhos. Para dar uma idéia, ele falou de pessoas que se calam diante os problemas por simples comodidade. Que a maior causa para a ignorância do brasileiro, não é falta de instrução, é não querer se instruir. Que o motivo para a maioria dos eventos culturais serem elitizados, não é a desigualdade social, mas o conforto que o sofá da sala oferece para se ficar sentado em frente à televisão.
Além do discurso politizado, nos fez refletir sobre nós mesmos. O que mais me marcou foi quando ele disse: “uma criança veste a capa do Super Homem e pula de uma janela, porque ela acredita que ela pode voar.”
É mesmo, a criança acredita nela mesma, por isso faz o que der na telha e não tá nem pra quem estiver olhando. Ela faz simplesmente o que tem vontade. Sabe o que quer, vai e faz.
O Ramiro deu este exemplo para nos familiarizarmos com as aulas de teatro. Mas bem que ele pode ser usado em vários momentos de nosso cotidiano.
Por que nós deixamos de pensar como a criança da capa de Super Homem? Por medo? Medo de quê? Essa é uma pergunta constante nas aulas do Ramiro. E é verdade, medo de quê?
A resposta para esta pergunta, responde também, qual era meu verdadeiro medo do início do semestre. Medo da exposição. Medo do que vão pensar. Medo dos olhos dos outros. Por que é tão importante o olho do outro? Até porque, se eu errar não serei a única. Os “outros” também erram.
Adultos tornam-se inseguros por serem tão podados ou “vaiados” à medida que amadurecem. Assim, acabam deixando de agir por seus próprios instintos, passando a agir da maneira como os outros esperam. Isso tudo, por medo de não serem aceitos. Acabam por terem medo de enfrentar novas experiências e desafios. Este medo nada mais é, que medo da própria vida. Pois, uma vez que tenho medo de mostrar minhas vontades, medo de mostrar o que gosto, o que sou, a que vim, tenho medo de viver.
As aulas do Ramiro têm me ajudado muito a superar meus medos. Estou percebendo que a maioria deles não passam de paranóias minhas.
Descobri que as aulas de TV não são tão ruins assim. Isto porque, percebi que todos estão sempre no mesmo barco.
2 comentários:
Freud explica...
Lisi, medo de quê??? Se jogaaahhh!!!! Hehehehe!!!!
Bela reflexão!!! Ramiro é o rei dos top-tops!
Isso ai Amanda top tops é um bom verbete!! hauhauah
Nada de interessante p comentar... não stou a fim de refletir sobre o texto, mas o título é bom! hehehe
A final... medo de quê?
Bjo Lisa.
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