Tholl: Imagem e Sonho
O Cirque du Soleil brasileiro. Esta foi a forma que sempre me referi ao Tholl, mesmo antes de assistir o espetéculo ao vivo (e mesmo sem nunca ter visto de perto o Cirque Du Soleil). Pois comprovei que o grupo tem mesmo tudo para seguir o caminho do tão famoso circo canadense. Assiti pela primeira vez, durante as férias de inverno, o Tholl Imagem e Sonho e o que presenciei foi técnica, dedicação, beleza e magia.
O espetáculo é formado por 17 artistas que se revezam nas apresentações de acrobacias, pernas-de-pau, monociclo, equilibrismo, tecido aéreo, arco aéreo, pirofagia e esquetes teatrais. Tholl Imagem e Sonho é realizado pela Oficina Permantente de Técnicas Circenses, de Pelotas, criada em 1987 pelo então atleta de Ginástica Olímpica, João Bachilli. O grupo já montou outros três espetáculos: Performances, Visions e Vícios de Voar. Mas foi com Tholl Imagem e Sonho que o grupo se consolidou e ganhou o estado e o país.
Não é pra menos, o espetáculo que corre o Brasil desde 2002, é simplesmente emocionante. A leveza com que os artistas realizam as acrobacias por vários momentos não nos deixa perceber a dificuldade de cada movimento. A leveza é confundida com facilidade. O que indica treino, disciplina e dedicação.
O que colabora para enriquecer o espetáculo, pela riqueza de detalhes, é o figurino. É uma espécie de cômico glamourizado, característico do clássico clown (que deu origem o palhaço atual). O requinte dos figurinos nos leva a crer que são idealizados por grandes profissionais do ramo. Porém, são criados pelo próprio João Bachilli.
As maquiagens, a sonorização e as luzes dão o toque final à apresentação. E para fechar com chave de ouro (ou de prata, com o perdão do trocadilho) uma chuva de papel picado cor de prata. Os artistas entram usando figurinos brancos e empunhando guarda-chuvas transparentes. A doçura dos movimentos e da trilha sonora carregam o espetáulo de magia e emoção. Simplesmente tocante.
6 comentários:
Bahhh, o espetáculo é muito afudê!
Na parte da chuva de prata tu, a Alê e mais 70% do público quase chorou. É muito tri mesmo!
Só esqueceu de comentar uma coisa Lizzý, que a Bruna faz parte do "circo". UHhuuasu
Bjos!
tá sabendo que eles vão se apresentar aqui em gravataí city, no aniversário da acigra?!
não lembro exatamente quando, mas acho que é lá pro dia 20 desse mês.
e bá, tenho que comentar, muito bom o teu texto. disserta muito bem sobre o assunto. quando entrei na faculdade conseguia fazer isso... hoje não, hohoho!!
Imagino que deve mesmo ser lindoo... E os teus textos sempre deixam qualquer evento mais bonito! Mas isso não é novidade, né? Bjs!!!
atualização [!!], por favor.
Oi!
O melhor do Grupo é o espirito de inclusão, já que trabalham com crianças mais carentes. Além disso, a escola certamente faz muita diferenta em Pelotas.
Só não acho interessanta a comparação com o Cirque du Soleil. Essa é mais uma reprodução do que o Soleil tem feito em termos de qualidade artistica e transformação da arte circense. Não desmerecendo, torço para que um dia, o Tholl deixe de copiar e encante com suas próprias idéias.
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