Uma Dupla de Requinte
Os White Stripes têm tudo o que se espera de uma banda de rock atual – criatividade, timbres marcantes de guitarra e melodias que vão do dançante ao suave – e mais um pouco. Entenda-se o mais um pouco por um irretocável bom gosto e refinamento. Jack White, o cabeça da dupla, não pensa somente na música propriamente dita, mas em todos os adendos que ela pode agregar. Na era do MP3, onde a música pode ser facilmente comparada a um produto descartável, quase não se encontra motivos para comprar CDs. A menos que seus encartes sejam verdadeiras obras de arte. É o caso dos álbuns dos White Stripes. É o tipo de CD que mesmo sem conhecer o som, alguém seria capaz de comprar só pela capa.
Sem falar nos clipes. São a representação estética da excentricidade do duo. Um belo exemplo é o clipe de Conquest. Figurinos impecáveis, ótima fotografia e genuíno sarcasmo aliados à qualidade musical. Está feita a fórmula cujo resultado é uma banda singular, qualificada e refinada.
Sem falar nos clipes. São a representação estética da excentricidade do duo. Um belo exemplo é o clipe de Conquest. Figurinos impecáveis, ótima fotografia e genuíno sarcasmo aliados à qualidade musical. Está feita a fórmula cujo resultado é uma banda singular, qualificada e refinada.
Falando nisso...
Finalmente adquiri o último álbum da dupla tão elogiada aí em cima, o Icky Thump, lançado no segundo semestre de 2007.
Como citei anteriormente, o 6º disco não foge à regra e a capa já é um colírio para os olhos. Mas claro, a música é compatível à beleza visual.
Em uma inevitável comparação com o trabalho anterior, Get Behind Me Satan, Icky Thump não supera grandes expectativas. Mas não deixa a desejar na essência e originalidade características dos White.
Pode-se perceber algumas inovações. Como em Little Cream Soda, por exemplo. A faixa apresenta riffes e arranjos mais pesados do que de costume, chegando quase remeter a heavy metal. Por outro lado, algumas faixas estão mais suaves, com melodias mais Pops, como em Prickly Thorn, But Sweetly Worn e You Don't Know What Love Is.
Inovações à parte, eles continuam aderindo sonoridades de culturas diferentes a seu som. Como gaita escocesa e banjo, este último já experimentado em Get Behind Me Satan. Mas a maior prova desta afirmação é Conquest, uma versão de um músico chamado Corky Robbins. Uma música típica de tourada, com trompetes e tudo, e um toque White de ser. A mais excêntrica do disco. Vale a pena ouvir.
5 comentários:
1° comentário! rá!
baita [mini] resenha, hein?! concisa, mas me fez ter mais vontade ainda de escutar o disco, que obviamente tu vai me emprestar...
se bem que, se for pra escutar no ônibus [do jeito como foi hoje], já fico muito satisfeito. muito! o próximo da semana será o Era Vulgaris, do QotSA!!
Mas ah! Quando escreve sobre música, tu voa... Nasceu pra isso, guria! Sabe que me deu até vontade de comprar o disco? As repórteres de revista que se cuidem...
P.S.: sempre que falam em White Stripes, lembro o comentário do Marcelo Nova, na Mtv, sobre a baterista: "ela parece a empregada lá de casa, batendo os pratos na pia...". Hehehehe!!! E, mesmo assim, os caras são bons! Bjs!
Aaaiiii, Amandinha!! Que bom!!! Bah, fiquei tri feliz agora!!
É verdade, a Meg toca bateria de um jeito só dela, engraçado! Mas talvez se não fosse assim não seria tão legal.
Beijos!!
Concordo!
Concordo com tudo q tu escreveu aí!
Qm sabe se eles usassem máscaras eu compraria o CD.
HUHUhsuahuashhua
!!!!sssoojB
hihiHIII!!
Como seria beijos ao contrário??huhuHUUU!!!
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